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Li e vi, nos últimos dias, várias reportagens e notícias segundo as quais 30 % do volume de negócios do comércio de luxo em Portugal tem por clientes cidadãos Angolanos, quase sempre políticos, membros do governo, gestores públicos e respectivos familiares.
No fundo, a
entourage de José Eduardo dos Santos, e das suas filhas
holdings Isabel e Tchizé.
Entre esse consumo de luxo conta-se, desde o princípio do ano, a compra de 21
Aston Martins, para não falar já nas posições dominantes que têm adquirido, ou tentado, em sectores estratégicos nacionais, como a banca e imobiliário!
O Estado Português não pode ignorar os relatórios de agências internacionais, como a
Global Witness, que de há muito denunciam a corrupção de Estado em Angola, que este ano figura nos lugares de topo do
ranking nessa matéria, e cujos beneficiários directos e exclusivos são a
nomenklatura do próprio Estado.
Além de chocar pela miséria generalizada em que aquele povo vive, importa afirmar que permitir e tributar as aquisições no nosso país, existindo indícios de origem criminosa dos capitais e inexistindo outra justificação para a sua titularidade,
faz do Estado português cumplice do crime de branqueamento de capitais.
E vai deixando o País sangrado de independência, nas mãos de uma súcia de malfeitores,
ou melhor, de outra, esta não sufragada pelos portugueses.
Até quando, minha gente ?