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Constato, ao ver a grandiosidade da abertura dos Jogos Olímpicos, que o Homem, tal como a Natureza, que é, ao mesmo tempo, capaz da exuberância da Baía da Guanabara, da grandeza das Cataratas de Victoria e da improbabilidade do Grand Canyon, mas também da devastação dos tsunami, da violência dos furacões e da ira dos vulcões, o Homem, dizia, encerra em si a contradição de, em simultâneo, ser capaz do belo, do sublime, mas também do atroz.
Constato ainda que a estética teatral nas ditaduras assenta invariávelmente em formações humanas de inspiração militar.
Enquanto assim fôr, está por cumprir a divisa olímpica: CITIUS, ALTIUS, FORTIUS.
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