terça-feira, 30 de setembro de 2008

CAMINHOS TORTUOSOS...

Gosto muito da ideia do programa da RTP1 "O Caminho Faz-se Caminhando", acho que a execução está muito conseguida, ele tem mundo para contar e ela tem uma réplica irrepreensível.
Penso que ela, físicamente, ganha mais sentada em estúdio, do que em pé a movimentar-se.
Adorei vê-los no Casal Ventoso, ela a puxar o assunto João Soares, ele a evitar falar da obra do rebento no qual não tem, claramente, um orgulho por aí além, e, como pano de fundo, um dealer a vender e um junkie a injectar-se!
Ironias do destino!

THE FAMOUS FIVE!

É um quadro a óleo pintado em 1901 por João Carlos Galhardo, auto-retratando-se e retratando outros quatro notáveis da época: o seu próprio irmão Luiz Galhardo, Júlio Dantas, Carlos Malheiro Dias e Fausto Guedes Teixeira.
Chama-se "O Grupo dos Cinco".
É uma pintura sóbria, soturna, escura, lúgubre, em que os olhares dos retratados fitam de frente quem os contemple em qualuer ponto nos 180º à frente da obra.
No espaço de tela livre existente entre o primeiro e o terceiro notável, esteve em tempos o actor indiano Kabir Bedi na sua interpretação da personagem Sandokan.
Tratou-se de uma experiência temporária, que não augurou os aplausos da crítica mais exigente, ao que se supõe, pelo anacronismo histórico que representa tentar inserir o Sandokan nos meandros Republicanos, do Portugal convulsionado de 1900.

A Pi'iNHA

-Ó António Mário, dê-me mais uma pi'inha de vinho tinto. 
-Estou cheia de sede, deixa ver uma pi'inha de água tónica.
Passei a infância a ouvir esta palavra pi'inha que faz o título do post, e que a maioria de quem o ler não saberá interpretar à cabeça.
Pois eu explico:
A Pi'inha é uma unidade de medida de líquidos ingeríveis cujos elementos definidores são o facto de ser a unidade de medida de líquidos ingeríveis utilizada pela Avó-Ia, e o de traduzir uma quantidade de líquido variável mas que corresponde exactamente à medida exacta da necessidade ou do apetite de quem pede a pi'inha, nos precisos momento e circunstâncias em que a pede.
Na verdade, uma pi'inha de vinho tinto não é 1 dl ou 1,5 dl, nem um copo ou meio copo; uma pi'inha de vinho tinto mais não é do que o resultado da exacta ponderação do que ainda há na garrafa, com a quantidade de comida que resta no prato de quem pede para ser acompanhada ou empurrada, com o número de convivas bebedores que estão na mesa, com a fase da refeição e, porque não, com a raridade do néctar.
É no justo equilíbrio de todas estas variáveis que, infalivelmente, se encontra a verdadeira medida da pi'inha.
Já uma pi'inha de água tónica, numa tarde quente de verão, ao sol, para um requisitante transpirado e cansado, é uma dose generosa, servida com largueza e sem parcimónias, esquecendo em guardar o restinho da garrafa.
É por ser esta sensatez a verdadeira natureza da pi'inha, a sua essência, que, contráriamente às outras unidades de medida de líquidos, não faz qualquer sentido falar em meia pi'inha ou em duas pi'inhas, já que a própria pi'inha automáticamente se converte em metade ou no dobro de si própria, se a circunstância o exigir.
Esta capacidade de auto-regulação do conceito tem a inegável vantagem de dispensar a existência de modelos e medidores no Museu de Pesos e Medidas Padrão, de Paris.
E a verdade é que não há memória de alguém se queixar de uma pi'inha exagerada ou de uma pi'inha mal servida.
Bem haja a Avó-I'inha!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

STEAK BARBARE

C'est barbare ce que j'aime un steak tartare!
Aux fines frites nature, bien entendu...

NÓS E OS OUTROS

Letizia já era informada há muito, já tinha contactos, já tinha meios económicos e já cuidava e vivia da imagem.
E viveu durante 31 anos de bem com o seu nariz que, pelos vistos, não a incomodava!
Bastaram, no entanto, escassos três anitos de ter de se confrontar diariamente com não consentidas reproduções ad nauseam da sua imagem para alterar as suas auto-estima e escala de valores, e decidir "ir à faca".
Também eu tenho uma verruga, e convivo com ela muito bem!
Mas escusa o mundo inteiro de ma apontar a dedo de cada vez que boto o nariz fora de casa.
É impressionante a necessidade de aceitação que todos, sem excepção, temos!

GRANDES FRASES NUNCA DITAS...

Os grandes investimentos de uma vida nunca têm retorno imediato!

HERMAN UMA VEZ...

O Herman já nunca me surpreende, com grande pena minha!
Julgo que por preguiça, pois não creio que se percam as qualidades de espírito que suportam os seus talentos.
Hoje em dia não perco tempo a vê-lo, mas achava pena se ele desaparecesse, pois é património colectivo.
Acho que, como inteligente que é, deve ter perfeita noção da situação, mas é-lhe cómodo pactuar com a mediania.
Afinal ele é meio português...

domingo, 28 de setembro de 2008

O ESTREITO MAGALHÃES

Lembram-se do José Magalhães?
Sim, o amargo ex-acérrimo defensor do modelo soviético, ex-comunista convicto, ex-deputado do PCP, ex-comunista convertido, ex-parceiro de muitas horas de Zita Seabra, ex-deputado socialista, ex-tertuliano dos primórdios da Quadratura do Círculo, e actual Secretário de Estado do Governo PS ?
E lembram-se da sua obcessão informático-cibernética?
Pois acho que foi em sua honra que foi batizado o gadget com o seu nome, sobre o qual os comentadores de serviço já disseram o pior qure havia para dizer.

O ROBE DE CHAMBRE

Gosto de trabalhar em robe de chambre. Pois gosto. Já o meu Avô gostava e trabalhava, e não vejo porque não seguir-lhe esse bom exemplo.
Dá boa mobilidade e temperatura, tem bolsos para os cigarros, a caneta e a lupa, não trilha, dá liberdade e arejamento, é caseirinho e aconchega, não aperta mas também não desconjunta, sendo sempre ajustável pelo cinto.
Numa palavra, dá bom trabalhar.
Vai bem com o pé descalço no verão, ou com umas chinelas de inverno!
Tenho robes de inverno e de verão, os primeiros quase sempre comprados no Selfridges ou afins, os segundos trazidos de hóteis de praia de 5 estrelas, quando não são turcos.
Tempos houve em que, depois de sair do banho, me mantinha horas a fio embrulhado no lençol, o que invariávelmente merecia da minha Avó Ia o reparo de que "Pareces o Gandhi", que acabou por me vergar, mais pelo monhé do que pela indumentária, é certo, mas não ao ponto de deixar de encontrar no robe de chambre o sucedâneo ideal, que até pelo exemplo do Avô, não podia ser merecedor de qualquer censura.
Além do mais, tem o encanto do adereço caído em desuso, o que torna o seu uso quase um hábito vintage.
Adoro robes de chambre!
Coisas...

sábado, 27 de setembro de 2008

DERBY EM LISBOA

Já tinha para mim, e hoje pude confirmar, que quando há um Benfica-Sporting que não é transmitido nos canais de televisão que tenho, me é possível acompanhar o evoluir do resultado pela natureza das manifestações sonoras que me entram pelas janelas abertas na Infante Santo.
Quando há golos do Sporting, ouvem-se uns discretos mas audíveis "Belo golo" ou "Foi um golo estupendo", vindos do próprio prédio ou do prédio mesmo em frente.
Quando o score é do Benfica, ouvem-se dos confins de Alcântara e da Pampulha, hordas de vozes guturais, alarves, bestiais, másculas, tonitroantes, em uníssono berrando apenas Golo, em entoação marcial!
Hoje entre as 10h15 e 10h30 o meu método não me enganou: dois a zero para o Benfica, para mal dos meus pecados, se bem que no fundo me seja igual ao litro.
Coisas...

THE STING

De entre os filmes de Paul Newman, não posso deixar de destacar The Sting, em português A Golpada, uma história e interpretações, com Robert Redford, geniais, excelente música, fotografia, estética e realização.
Dois irresistíveis aldrabões que vigarizam tudo e todos, incluindo o espectador, até ao último segundo!
Vinte valores!

UM GRANDE SENHOR

Consta que era um bom homem, um homem bom, um bom marido, um bom pai de sete filhos, um bom ser humano.
Muita pinta, muita raça, talento às carradas, muito nível, giro e malandro, representava muito para além do óbvio e do apenas profissionalão, mais do que bem, com a subtileza do génio, flirtando com a cena, a contracena e o espectador!
Para mim um dos últimos GRANDES ACTORES, e, a todos os níveis, um grande senhor.
Julgo que a Academia não lhe frez a justiça merecida!

Nobody's Got Paul Newman's Eyes

Fecharm-se hoje os olhos azuis mais giros do mundo!

OS ERROS DE ORTOGRAFIA

Recebo, às vezes, amiúde direi, mensagens com erros de ortografia, tendo que resistir à tentação de os apontar, quando provêm de certo tipo de arrogantes.
Lembro-me sempre então, de que o Eça escreveu ao Ramalho, a propósito de um artigo de um crítico seu, que "é de uma grande deselegância corrigir os erros de ortografia dos adversários!"

EXCESSO DE PESO

Viajo há vários anos nesta companhia, no mesmo percurso, e sempre sensivelmente com a mesma bagagem!
Este ano tive que pagar, por dois passageiros, cerca de 300 € de excesso de peso, por ter duas malas com 32 Kg. cada, o que significa o preço de uma passagem.
Desses 300 €, 60 correspondem a penalização, e só 240 ao número de quilos acima dos 23 permitidos.
Ou pagava... ou não embarcava; tão simples quanto isso!
Ao que me disseram são novos regulamentos em vigor desde 6 de Maio de 2008.
Sucede que comprei os bilhetes em Fevereiro, antes da vigência deste regulamento, sem que nada me tenha sido dito e, além disso, não reconheço à Iberia o investimento em qualquer poder de autoridade que lhe permita cobrar-me penalizações, cujo destino, aliás, ignoro.
Vou, por isso, óbviamente, reclamar!
Seja ou não atendido, por uma questão de princípio, uma coisa é certa: para o ano faço o percurso com a Lufthansa, pois começo a estar saturado dos abusos das empresas dos povos supostamente recém-desenvolvidos.
Pelo menos, mesmo que as regras sejam as mesmas, tenho os privilégios da Star Alliance Gold!
E o rigor e a honestidade alemãs, espero!

VITUPÉRIO!

A direcção da TVI, e o José Eduardo Moniz em particular, ainda não perceberam que
elogio em boca própria é vitupério!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ANA DRAGO e NUNO MELO

Até pela forma como evitam confrontar-se no programa "Corredor do Poder" da RTP1, parece-me evidente a tensão sexual existente entre estes dois deputados!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A HISTÓRIA DESSA INÊS TÃO LINDA

Tenho uma sobrinha, a mais nova de todos, que sintetizou em si uma alquimia que a torna única.
Meio portuguesa, meio brasileira, estuda na Escola Americana, adora música e canta, fala luso-brasileiro, tem um perfect american accent, veste-se de banda desenhada e vive em Wonderland.
É o centro das atenções da casa dela, e o mundo gira à sua volta.
Decora as letras de todas as canções de que gosta e chama-se Inês.
A semana passada telefonou-me a cantar a última música do seu repertório, feita naturalmente em função dela. Era assim:
"Coimbra em que uma vez
Com lágrimas se fezs
A história dessa Inês...
Tão linda!"
É verdadeiramente única!
Que continue a sonhar pela vida fora, é o meu desejo!

HOLLYWOOD E VOLVO

Fui constatando ao longo dos anos que esta carrinha Volvo é provavelmente o carro mais utilizado no cinema americano contemporâneo!
Ou são coisas da minha cabeça? 

terça-feira, 23 de setembro de 2008

OUTONO

Depois de três meses de tronco nu, com o pé no mar e o fato de banho molhado, a jantar ao ar livre e a vaguear nos verdes e azuis do verão, apetecem-me agora fins de tarde castanhos e dourados e, ao serão, o reconforto securizante de uma série da BBC passada na Inglaterra rural...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

QUE JEITO?

Que jeito o cabelo do Nuno Rogeiro ?

ELEFTERIOS VENIZELOS E A CADEIRA

Provavelmente o nome no título deste post, e o próprio título, pouco ou nada vos dirão!
Digo-vos que, em síntese, significaram para mim ainda ontem a melhor imersão no berço da cultura europeia, experienciada in loco, ali mesmo onde os deuses viviam os filósofos meditaram e reflectiram, e os oráculos auguraram.
Precisemos:
Elefterios Venizelos, em grego Ελευθέριος Βενιζέλος, foi talvez o mais importante político grego da modernidade que se destacou no levante cretense contra o Império Otomano em 1897, durante o qual liderou uma força anti-otomana num esforço para unir a ilha à Grécia. Um congénere do idolatrado turco Ataturk.
Mas foi também o seu nome que baptizou o novo aeroporto internacional de Atenas, inaugurado para os Jogos Olímpicos de 2004, onde tenho o infortúnio de passar todos os anos algumas horas, esperando uma ligação entre aviões, em condições físicas particularmente penosas.
É um aeroporto esteticamente feio, desconfortável, muito movimentado, desorganizado e barulhento.
Pois ontem, no meu regresso de duas semanas em Mykonos de muita praia, muito degrau, muitos copos, pouco sono e alimentação pouco mais que sofrível, e práticamente de directa, ou seja, de rastos, ali me encontrava eu quando constatei que à espera de 3 horas se juntava mais uma hora de atraso do vôo da Iberia para Madrid.
Foi então que, à saída de uma ida à casa de banho para um cigarrito clandestino, deparei numa gate vazia com duas cadeiras como as da fotografia, lado a lado, das quais me aproximei a medo pelo ar de instrumento medieval de tortura em masmorra que apresentam.
Rodeeei-as, cheirei-as, vi que num dos braços tinham um controle remoto, constatei que ostentavam uma ranhura para introduzir moedas, confirmei que tinha trocos, assegurei-me que as imediações estavam quase desertas, e depois de um momento de hesitação pensei "the fuck with it"!
Sentei-me a medo e pus os 2 euros, para 4 minutos!
O que se seguiu foi casi una experiencia religiosa!
Nas entranhas do encosto de cabedal começaram a movimentar-se circular, horizontal e verticalmente uma série generosa de esferas rígidas que percorriam vigorosamente as minhas costas, do rabo à nuca e das inxúndias à coluna, ao mesmo tempo que o assento vibrava com torpôr, e os músculos anteriores das pernas eram abraçados por abas laterais que os comprimiam e soltavam cadenciadamente, tudo em simultâneo e numa conjugação ritmada de movimentos com velocidades diferentes que, num ápice, puseram todo o meu corpo em convulsão.
A sensação foi tal que não consegui, literalmente, reprimir aquele sorriso involuntário com tendência para evoluir para o riso, que nos inunda todo o semblante, e que só ocorre quando causado por qualquer coisa que escapa absolutamente ao nosso controlo, e que bem me embaraçou quando vi que estava a ser apreciado por dois jovens viajantes que sem eu notar se tinham entretanto sentado ali perto a a deleitarem-se com o meu prazer solitário.
Ao fim do primeiro minuto lá consegui controlar a minha reacção primária, processar mentalmente a situação, pegar no controlo remoto para tomar eu as rédeas do animal, fechar os olhos, abstrair da realidade circundante, e elevar-me ao Olimpo nos três minutos restantes que aqueles dois euros ainda me permitiam disfrutar, durante os quais verdadeiramente relaxei, descontraí o corpo, reergui o canastro. reflecti, meditei e quase atingi o nirvana.
Já tenho visto em mais aeroportos outros gadgets para ajudarem os passageiros em trânsito a passar o tempo ou simplesmente a gastarem trocos.
Mas este levou-me efectivamente até aos Deuses.
E reabilitou aos meus olhos o aeroporto de Atenas!
Para o ano a ver se marco um vôo para um bocadinho mais tarde...
Obrigado Elefterios Venizelos!

Da Tia Lena

Já tem uns anos, mas adoro!
Aqui vai:

Nesse dia de Setembro,

Em que tu vieste ao mundo,

Dia de que bem me lembro,

Pois tive abalo profundo,

A Fada tua Madrinha

Perguntou-me, coitadinha:

"Que desejas p'ró indez?"

"Diz três desejos, só três!"

-"Que seja bom e bonito,

Muitíssimo inteligente,

Espirituoso e valente.

Pode ser rico, também!

Tem que ter muita saúde,

E ser parecido com a Mãe!"

Nisto,

A Criatura fugiu,

Voou p'ró além,

A tocar um alaúde …

Mas que tem palavra, tem!

O prometido cumpriu!

E nunca mais ninguém a viu…

Beijões da Tia Lena

JUANITO, MEU MANO

Recebi, hoje, nesta data de Setembro, este texto, com um link para o YouTube, para uma música que nos arrancava invariavelmente, a mim e aos manos, garagalhadas alegres, francas, vindas ninguém se sabe de onde:
"Por mais que me questione, menos entendo como nos transformámos em pessoas "normais".
Na nossa infancia, tudo fizeram para que nos transformássemos em crianças felizes, apesar de nos tratarem como um "bando" de 4 crianças apelidados de "Súcia de malandros e malfeitores albergados em espaços com ar de caserna". Lembro que "súcia" significa, para os mais leigos "corja" ou mesmo "cambada".
Isto não bastasse, ainda nos obrigavam com bastante frequência, talvez para descomprimir e/ou nos alegrar/compensar, a seguinte música:
youtube.com/watch?v=6gl-7fbIrpQ
Beijos do mano Joao"
Adorei! Obrigado!

TAXIS DO AEROPORTO

Nove em cada dez vezes em que aterro no aeroporto de Lisboa experimento ou assisto a uma lamentável situação com os senhores motoristas de táxi em serviço nas chegadas.
Ontem a regra, que não a excepção, voltou a cumprir-se!
E assim foi, mesmo não obstante a presença do polícia que a PSP já para ali considera necessário destacar para ter mão nestes animais, desculpem-me os que o não são, necessidade essa que não deixa, por si só, de causar perplexidade.
Não haverá ninguém, de direito, que compreenda que não há uma segunda oportunidade para causar uma primeira impressão, e que ponha de uma vez estes energúmenos na ordem?

BACK FROM SUPER PARADISE

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

DÚVIDA METÓDICA

Alguém me explica porque só podemos comprar ovos em número de seis ou seus múltiplos?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

VACANZE!!!

... a festa total..., o Jô..., e as noites.
LOVE IT!!!

VACANZE!!!

... o Hotel...