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Todos os anos apanho, em Setembro, um vôo da Iberia de Atenas para Madrid, sendo o check-in feito ao lado dos balcões da Lufthansa que, à mesma hora, também tem uma saída para Frankfurt.
A diferença dos dois check-in é abismal.
De um lado, a ordem, a eficiência, a rapidez, a fila ordenada com separadores, o staff apenas indispensável, e a perplexidade, pontuada com uma certa inveja, com o que se passa nos balcões ao lado.
Do outro, o caos, a gritaria, as várias filas convergentes, a abertura de mais balcões quando se constata que não estão a dar conta do recado, a mudança súbita de passageiros para as novas filas mais pequenas a ver quem chega primeiro, a quantidade de passageiros que ao atingirem o balcão são recambiados para outra fila por qualquer razão, o inevitável atraso, as discussões em castelhano bem sonoro, e nos olhares uma admiração secreta pela organização dos balcões do lado, com uma certa ironia e desdém por tanta contenção.
Tudo isto se passa no Aeroporto Internacional de Atenas Elefterios Venizelos, convivendo o staff grego na perfeição com estes contrastes, pois na sua maioria têm alma de espanhóis, com uma pontinha de fado, mas quando podem imigram para a Alemanha!