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No caso deste senhor -Mário Crespo-, a quem até reconheço algum mérito, a preocupação na criação da persona televisiva, através de frases infindáveis e muito adjectivadas ao superlativo, acompanhadas de caretas (muitas) feias (muito), me faz amiúde acabar de o ouvir e pensar para mim:
De que era mesmo que ele estava a falar?
E depois é tudo tão desassombrado e desassombroso, incontornável, eivado de excelência, são tantos os expoentes máximos, os inquestionáveis méritos e as inevitabilidades, que tais palavras se tornam completamente ôcas e incapazes de distinguir as realidades a que se referem.
Como se o Mário Crespo gravitasse num estrato superior de ideias, pessoas e notícias, que geralmente não tem a menor correspondência com o objecto real do seu discurso.
Podia fazer equipa com um cromo da CNN, Alan qualquer coisa, que coloca a voz num tom tão enfático, que ficamos a crer que está, efectivamente, a chuchar com o pagode!
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