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Sempre que alguém com visibilidade faz asneira da grossa e os comentadores de serviço são chamados a pronunciar-se, invariavelmente começam por dizer que não está em causa a competência e a idoneidade da pessoa, ou a sua probidade, ou a sua honestidade, ou que não se trata de criticar a pessoa por quem aliás nutro uma grande estima pessoal, ou por quem tenho grande consideração, e / ou até amizade, para imediatamente a seguir passarem a chamar desabridamente ao visado incompetente, burro, desonesto, ladrão, chulo, vigarista, filho da p... e o mais que ao caso couber!
O que me leva a concluir que as falinhas mansas iniciais, que não passam de partes gagas, fazem parte da lege artis do ofício de quem faz comentário público, e permitem a quem as faz estar daí a dias de 'pancadinhas nas costas' com a vítima, como se nada fosse.
E o curioso é que faz parte da lege artis da vítima condescender nesta hipocrisia, se pretende continuar a mover-se nos círculos e capelinhas (PS, PSD, administração pública, televisões, sector público empresarial, clubes de futebol) deste projecto de país.
E por isso quando alguém não entra no jogo é pura e simplesmente proscrito ou, se o estatuto já o exigir, exilado.
Para mim, tudo não passa é de uma grande pouca vergonha, assim continuará, e o que muda são as moscas!
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