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Entrei na mercearia, estava a escolher as rainhas-cláudias, e a mulher desata a refilar comigo, que isto não é à espanhola, escolhe com os olhos e não com as mãos.
Irritei-me, virei costas e fui ao café em frente comer uma francesinha e beber uma italiana, que vinha com duas belgas por sinal bem docinhas.
Saí para casa do Paulo para me juntar à malta, pois era dia de sueca, e vi-me grego para atravessar a 5 de Outubro.
Antes de ir para casa fui ao Galeto comprar uns russos para o jantar.
Chego a casa, lavo as mãos, e não havia turcos para me enxugar. Para piorar fiquei com a torneira na mão, e a água a jorrar por todos os lados. Fui buscar a chave inglesa e lá apertei a porcaria da anilha. Enxuguei o espelho e aparei as suiças.
Mudei de roupa, vesti uma camisa escocesa, e sentei-me, finalmente, à mesa a saborar o delicioso cherne com molho holandês.
Experimentem agora traduzir este texto para qualquer das línguas oficiais da União Europeia, e compreendam, pelo absurdo, bem sei, o valor da diversidade, que irremediavelmente se perde se e quando tudo vier a ser uniformizado!
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