segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O APURADO SENTIDO DO DISPARATE

As gaffes sempre me divertiram.
Quando a gaffe é do domínio público, diplmática, oficial, então, mais divertido fico, aí pela história em si.
São as Sarah Palin, e as Manuela Ferreira Leite deste mundo, para falar nas mais recentes, e muitos mais nomes haveria para dar.
Conta-se, por exemplo, que quando o Marcelo Caetano foi exilado para o Brasil, a seguir ao 25 de Abril, a primeira dama daquele país, num jantar oferecido em sua honra, e tentando fazer charme, não se lembrou de melhor forma de iniciar conversa do que dizendo: "Linda vossa revolução, com cravos né ?"
Conta-se também que o Mário Soares em campanha eleitoral pegou num anão ao colo, tomando-o por uma criancinha.
Mas o que me fascina não são tanto as histórias em si, mas a atracção do abismo que caracteriza o gaffeur.
gaffeur é aquele que, involuntáriamente, tem um apurado sentido do disparate!
É disparate, não pode fazer, sabe que não pode fazer e ... FAZ!
A razão do meu fascínio tem a ver com o facto de um dos meus irmãos ser assim, desde pequeno: tem o condão da frase errada na altura certa.
É que a consciência do que não deve fazer está-lhe fortemente presente no espírito, às vezes até foi avisado, mas por algum processo diabólico aflui-lhe à boca, transmite-se-lhe aos membros e, num abrir e fechar de olhos, sem que o possa evitar, corporiza-se na gaffe.
É delicioso !
E fascinante, não ?

1 comentário:

Anónimo disse...

daaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. acusei mesmo...nao tenho culpa...o corpo pede-me...Um dia conto-te as melhores que tu nem conheces. Mano Joao